EDUCAÇÃO
Centro Nacional de Mídias da Educação (CNME) já foi implementado em 150 escolas públicas do País
publicado: 14/11/2018 11h23, última modificação: 14/11/2018 11h23
Programa foi lançado nesta terça-feira (13), na escola estadual Lúcia Martins Coelho, em Campo Grande (MS), pelo ministro da Educação, Rossieli Soares - Foto: André Nery/MEC
O ministro da Educação, Rossieli Soares, lançou, nesta terça-feira (13), em Campo Grande (MS), o Centro Nacional de Mídias da Educação (CNME), uma proposta inovadora de ensino presencial mediado por tecnologia. A ferramenta foi desenvolvida em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e conta com o apoio da TV Escola e da Fundação Roberto Marinho.
Com o CNME, educadores e alunos podem participar, em tempo real, de aulas ministradas a partir de um estúdio, instalado atualmente em Manaus (AM). Além disso, é possível que professores e estudantes de diferentes estados do Brasil interajam durantes as aulas.
Até o momento, 150 escolas públicas de 17 estados e do Distrito Federal já são contempladas pelo projeto, sendo que 53% estão localizadas no interior e 47%, nas capitais. A primeira fase de implementação foi iniciada em agosto e será concluída em dezembro, com cerca de 10 mil estudantes atendidos.
“A tecnologia chegou e temos que nos apropriar dela, cada vez mais, para dar oportunidade aos nossos jovens, utilizando o conhecimento dos nossos professores. Esse projeto traz tecnologia como forma de apoio, utilizando os professores que temos Brasil afora”, afirmou Rossieli Soares.
O ministro destacou ainda que não se trata de um projeto de educação à distância, mas presencial, com auxílio da tecnologia. “Ele pode até trabalhar com aluno fora da escola, como algo a mais, mas nunca substituindo o projeto da escola. Com o CNME, há o professor em sala de aula e a programação da escola, que faz a avaliação dos alunos”, explicou.
Para o ano que vem, a expectativa é de que o uso dessa tecnologia no ensino presencial atenda a mais 350 escolas públicas, totalizando 500 instituições, com aproximadamente 45 mil alunos beneficiados. Já a terceira etapa de implementação deve acontecer em 2020.
Fonte: Ministério da Educação
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