A sensação de insegurança passou a ficar ainda mais presente entre os munícipes da localidade
Garis da prefeitura recolhiam pela manhã os restos do ônibus incendiado. (Foto: Nilzete Franco)
Um dia após criminosos atearem fogo em um ônibus no Conjunto Cidadão, os moradores tentam voltar à vida normal. Apesar disso, a sensação de insegurança continua a assombrá-los de maneira tão inquietante, que muitos já pensam na possibilidade sair do local
“Tem um vizinho meu que já estava bastante preocupado com a situação da segurança pública aqui no Cidadão, e ontem, quando houve esse ataque, ele disse que vai tentar de novo vender a casa, para morar em outro lugar”, comentou a dona de casa Deuzimar Mendes, 44 anos. Moradora do Senador Hélio Campos, bairro onde fica localizado o Conjunto Cidadão, há 4 anos, ela contou a reportagem os momentos de pânico que moradores presenciaram naquela fatídica noite de segunda-feira.
“Eu vi quando o motorista e a passageira correram para mais distante do ônibus. Ele pediu desesperado para que ligasse para a polícia, por haviam acabado de colocar fogo no ônibus. Eles [Suspeitos do Crime] o mandaram descer do veículo, jogaram gasolina e atearam fogo”, afirmou.
Segundo dona Deuzimar, o motorista teria relatado que dois homens armados teriam sido responsáveis pelo ato criminoso, e que logo após o ocorrido, bombeiros estiveram no local para controlar as chamas.
“Segundo o motorista, eram dois caras numa moto. Botaram a arma na cabeça dele, mandaram sair sem olhar para trás. Foi na hora que ele correu para cá e pediu para chamar a polícia. Graças a Deus não fizeram nada com ele, nem com a passageira que estava aguardando a saída do ônibus”, disse.
Outro morador que pediu para não ser identificado disse que após o ataque, a sensação de insegurança passou a ficar ainda mais presente entre os munícipes da localidade. Ele citou como exemplo a falta de viaturas na região nesta manhã.
“Um ataque desses, deixa qualquer um amedrontado. Ontem até teve movimentação de policiais aqui, mas hoje não vi nenhum. Imagina se um ataque desses ocorra em um período em que as crianças estejam na escola? Os caras começam a pedir para o povo descer e aí não dá tempo. Fica difícil”, completou.
Fonte: Folha Web
Fonte: Folha Web
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