MOBILIZAÇÃO
Avanço dos rejeitos, qualidade da água do rio Paraopeba e situação da barragem VI estão entre as prioridades
publicado: 28/01/2019 14h09, última modificação: 28/01/2019 14h09
Onda de rejeitos se alastra a uma velocidade inferior a 1 km/h - Foto: Isac Nóbrega/PR
OComitê de Gestão montado pelo governo federal se reuniu nesse domingo (27) para avaliar as consequências e evitar novos danos após o rompimento da barragem I do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). A pauta do encontro incluiu discussões sobre a qualidade da água do rio Paraopeba, o avanço dos rejeitos e a estabilidade da barragem VI, além de possíveis revisões na Política Nacional de Segurança de Barragens.
A reunião contou com a participação do ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, e representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), Agência Nacional de Águas (ANA), Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e Agência Nacional de Mineração (ANM), entre outros órgãos.
Segundo Canuto, a situação da barragem VI – que gerou preocupações após um rápido aumento do volume acumulado no reservatório – está totalmente controlada, e o nível de água já está sendo reduzido com o uso de uma bomba. Já a qualidade das águas do rio Paraopeba será verificada por meio de análise química e física de amostras coletadas em 47 pontos. A avaliação será feita pela Agência Nacional de Águas e pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM).
Outro ponto discutido no encontro foi o avanço da lama no curso d’água. A onda de rejeitos se alastra a uma velocidade inferior a 1 km/h e pode chegar ao reservatório da hidrelétrica de Retiro Baixo entre 1º e 5 de fevereiro. Também é possível que os rejeitos cheguem à hidrelétrica de Três Marias, no rio São Francisco, entre 2 e 6 de fevereiro, segundo previsões do CPRM.
Durante a reunião, Canuto também defendeu a revisão na Política Nacional de Segurança de Barragens, editada em 2010. Segundo o ministro, as mudanças na legislação do setor dependem de um empenho conjunto entre iniciativa privada e poder público.
Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional e da Agência Nacional de Águas
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