CURIOSIDADES SOBRE O REI SALOMÃO 3ª PARTE)
Construções em escala nacional.
Depois de completar seus projetos de edifícios governamentais, Salomão empreendeu um programa de construção em escala nacional. Usou em trabalhos forçados os descendentes dos cananeus que Israel não havia devotado à destruição na sua conquista de Canaã, mas não rebaixou nenhum israelita a esta condição de escravo. (1Rs 9:20-22; 2Cr 8:7-10) Edificou e fortificou Gezer (que Faraó tirara dos cananeus e dera de presente à sua filha, esposa de Salomão), bem como Bete-Horom Alta e Bete-Horom Baixa, Baalate e Tamar; construiu também cidades-armazéns, cidades para carros e cidades para cavaleiros. Todo o domínio, inclusive o território ao L do Jordão, beneficiou-se com suas construções. Ele fortificou adicionalmente o Aterro, construído por Davi. Fechou “a brecha da Cidade de Davi”. (1Rs 11:27) Isto talvez se refira a ele construir ou estender “a muralha de Jerusalém, em toda a volta”. (1Rs 3:1) Fortificou muito Hazor e Megido; os arqueólogos descobriram partes de fortes muralhas e portões fortificados, que eles acreditam ser restos das obras de Salomão nessas cidades agora em ruínas. 1Rs 9:15-19; 2Cr 8:1-6.
Sua Riqueza e Sua Glória.
Salomão empenhou-se extensamente em comércio. Sua frota, em cooperação com a de Hirão, trazia grandes quantidades de ouro de Ofir, bem como madeira “algum” e pedras preciosas. (1Rs 9:26-28; 10:11; 2Cr 8:17, 18; 9:10, 11) Cavalos e carros eram importados do Egito, e negociantes de todo o mundo daquele tempo traziam mercadorias em abundância. A renda anual de Salomão em ouro chegava a 666 talentos (c. US$256.643.000), além da prata, do ouro e de outros itens trazidos pelos mercadores. (1Rs 10:14, 15; 2Cr 9:13, 14) Além disso, “todos os reis da terra” traziam anualmente presentes das suas terras: objetos de ouro e de prata, óleo de bálsamo, armamentos, cavalos, mulos e outras riquezas. (1Rs 10:24, 25, 28, 29; 2Cr 9:23-28) Até mesmo macacos e pavões eram importados em navios de Társis. (1Rs 10:22; 2Cr 9:21) Salomão veio a ter 4.000 baias para cavalos e carros (1Rs 10:26 diz 1.400 carros), e 12.000 corcéis (ou, possivelmente, cavaleiros). 2Cr 9:25.
Não havia em toda a terra rei que possuísse tantas riquezas como Salomão. (1Rs 10:23; 2Cr 9:22) A via de acesso ao seu trono excedia em magnificência a tudo o que havia em outros reinos. O próprio trono era de marfim recoberto de ouro refinado. Tinha por detrás um dossel redondo; seis degraus, com seis leões em cada lado, levavam a ele, e dois leões estavam em pé ao lado dos braços do trono. (1Rs 10:18-20; 2Cr 9:17-19) Para os seus vasos para beber só se usava ouro; declara-se especificamente que “não havia nada de prata; nos dias de Salomão não se lhe dava nenhuma importância”. (2Cr 9:20) Na casa de Salomão e no templo havia harpas e instrumentos de cordas feitos de madeira de algum tal como nunca se vira antes em Judá. 1Rs 10:12; 2Cr 9:11.
O suprimento alimentar para sua casa.
As provisões diárias de alimento para a casa real de Salomão eram de “trinta coros [6.600 l] de flor de farinha e sessenta coros [13.200 l] de farinha, dez cabeças de gado vacum cevado e vinte cabeças de gado vacum de pasto, e cem ovelhas, além de alguns veados, e gazelas, e corços, e cucos cevados”. (1Rs 4:22, 23) Doze prepostos supervisionavam o fornecimento de alimentos, um preposto para cada mês do ano. Cada um deles supervisionava uma parte daquela terra; para este fim, ela não era dividida segundo os termos tribais, mas segundo regiões agrícolas. Estes suprimentos incluíam provisões para os muitos cavalos de Salomão. 1Rs 4:1-19, 27, 28.
A rainha de Sabá visita Salomão.
Uma das pessoas visitantes mais distintas procedente duma terra estrangeira para ver a glória e as riquezas de Salomão foi a rainha de Sabá. A fama de Salomão atingira “todas as pessoas da terra”, de modo que ela fez a viagem de seu longínquo domínio “para pô-lo à prova com perguntas difíceis”. Ela falou-lhe “sobre tudo o que lhe veio a ser achegado ao coração”, e “não se mostrava haver nenhum assunto oculto ao rei, que ele não lhe comunicasse”. 1Rs 10:1-3, 24; 2Cr 9:1, 2.
Depois de a rainha ter observado também o esplendor do templo e da casa de Salomão, o serviço à mesa e as bebidas, bem como o vestuário dos garçons, e os regulares sacrifícios queimados no templo, “então se mostrou não haver mais espírito nela”, de modo que exclamou: “Eis que não se me contou nem a metade. Ultrapassaste em sabedoria e em prosperidade as coisas ouvidas que escutei.” Daí, ela passou a declarar felizes os servos que serviam tal rei. Tudo isso a levou a dar louvor a Deus, a bendizer ao Senhor Deus, que expressara seu amor a Israel por designar Salomão como rei, a fim de fazer decisões judiciais e justiça. 1Rs 10:4-9; 2Cr 9:3-8.
Ela deu então a Salomão o magnífico presente de 120 talentos de ouro (US$46.242.000), e grande número de pedras preciosas e óleo de bálsamo em quantidade extraordinariamente grande. Salomão, por sua vez, deu à rainha tudo o que ela pediu, além do que deu da sua própria generosidade, possivelmente mais do que ela lhe trouxera. 1Rs 10:10, 13; 2Cr 9:9, 12.
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