Quinta-Feira, 10 de Outubro de 2019,
Por: LUIS VINICIUS
A juíza Silvana Fereira Arruda, da 5ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou a soltura do Deykso da Silva Brito, 38 anos, que foi preso suspeito de participar do furto de um caixa eletrônico do Banco do Brasil, no bairro CPA II, em Cuiabá. O empreendedor possuí um “famoso” trailer na região, onde são comercializados lanches, o “Deckão Lanches”, que fica na Avenida do CPA.
De acordo com a magistrada, não há fundamento para a prisão do empresário, pois o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) não ofereceu denúncia, sendo assim, a favor da soltura de Deykson. No entanto, os outros 10 envolvidos no crime continuam presos e apreendidos.
“Pois bem, tendo em vista que o MP não denunciou a pessoa de Deykson da Silva Brito pela prática do crime apurado nos presentes autos, inclusive pugnando pela sua soltura, não há motivos para a sua manutenção no cárcere, motivo pelo qual, nos termos do artigo 316 do CPP, revogo a sua prisão preventiva”, diz parte da decisão.
A decisão de soltura do empresário é desta quarta-feira (9). Diante disso, o empresário deixou a unidade penitenciária em que estava preso, desde o dia 2 de setembro, e retornou para a sua residência. O presídio, no entanto, não foi informado pela Secretaria de Segurança Pública (Sesp).
Prisões
Além do empresário, foram presos suspeitos de participarem da ação criminosa, Maxwell Nogueira Silva, 22 anos, Leonardo Souza Novais de Alencar, 22 anos, André Felipe Alves Mendes, 18 anos, Luan Reis do Nascimento, 21 anos, Erik Felipe da Silva Almeida, 29 anos, e um adolescente de 16 anos, identificado como M.V.A.N., 16 anos.
Com os detidos, foram apreendidos capacetes, roupas semelhantes às usadas no dia do crime e um revólver calibre 32.
Já no dia 3 de setembro, foram presos em uma residência no bairro Jardim Vitória, também na Capital, Eneilton de Oliveira Martins da Conceição, Gabriel David de Campos Silva e Wancley Etcheveer de Campos.
Em um primeiro momento, outras duas pessoas foram eram apontadas como participantes da ação criminosa. Porém, a delegada da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Juliana Palhares, responsável pelas prisões, não encontrou indícios da participação.
Com eles, os agentes encontraram três bacias lotadas com cédulas do dinheiro furtado. O dinheiro estava sendo “banhado” com Whisky e segundo a Polícia Civil, a medida é realizada para retirar uma tinta que é solta do caixa eletrônico quando o mesmo é detonado.
De acordo com a Polícia Civil, ao todo foram recuperados R$ 102.750,00. Na casa, foi apreendido um veículo Siena, que também havia informações de que foi usado no apoio aos criminosos.
A investigação aponta que mais de R$ 1 mil reais foram comprados em whisky. Um dos presos confirmou ter sido comprado 10 garrafas da bebida, mostrando que estavam se preparado para ação criminosa.
Fonte: Híper Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário