AGROPECUÁRIA
Apenas os produtores de Paraná e Santa Catarina não precisam vacinar seus animais
publicado 28/11/2019 16h05, última modificação 28/11/2019 16h05
Foto: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
No próximo sábado (30), termina a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. A meta da campanha é imunizar mais de 100 milhões de bovinos e bubalinos.
Por causa de condições climáticas, como o excesso de chuvas e das queimadas, que ocorreram em algumas regiões do país, haverá prorrogação de 15 dias para que os produtores realizem a vacinação nos estados do Espírito Santo, Maranhão e alguns municípios de Mato Grosso do Sul (Aquidauana, Corumbá, Ladário, Miranda e Porto Murtinho).
Os produtores de Paraná e Santa Catarina não precisam vacinar seus animais, mas devem atualizar o cadastro de seus rebanhos (nascimentos, mortes e evolução de rebanho) eletronicamente ou pessoalmente junto às unidades veterinárias locais dos seus Estados.
“A etapa está transcorrendo dentro das expectativas. Estamos monitorando os dados e devemos, mais uma vez, ter um índice de cobertura vacinal acima de 98%”, diz a auditora fiscal federal agropecuária da Divisão de Febre Aftosa, Alba Said.
A aplicação da vacina, a nota fiscal de compra e a declaração de vacinação são necessárias para a comercialização de produtos como carne e leite e para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que autoriza o produtor a circular com seus animais. A declaração de vacinação e a nota de compra do produto devem ser entregues no Serviço Veterinário Oficial do Estado.
Atualização
O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção de Febre Aftosa (Pnefa) está em processo de atualização de suas diretrizes, e irá ficar em consulta pública até 16 de janeiro de 2020, para receber propostas de todos os envolvidos com o programa (produtores, transportadores, empresas, instituições públicas e privadas).
Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
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