Competições masculina e feminina prometem grandes emoções
Publicado em 30/11/2019 - 08:00
Por Luiz Henrique Guimarães - Editor de texto do programa Stadium da TV Brasil. A coluna do jornalista será publicada pela Agência Brasil semanalmente aos sábados Rio de Janeiro
Ting Zhu, da China. Thaisa, Gabi e Natália, do Brasil. Paola Egonu, da Itália. Tijana Boskovic, da Sérvia. Poderia ser a Liga das Nações, a Copa do Mundo ou mesmo uma edição dos Jogos Olímpicos. Mas este é o Mundial de Clubes, que acontece entre 3 e 8 de dezembro em Shaoxing (China). Contando com oito times, a competição feminina ganhou em importância e qualidade, e promete ser uma das mais acirradas dos últimos anos. Isso porque a edição de 2019 terá a participação de dois times da China, dois da Turquia, dois da Itália e dois do Brasil. Ou seja, as quatro principais ligas do mundo estarão representadas com equipes recheadas de estrelas.
Os representantes brasileiros são os mesmos do ano passado: Dentil/Praia Clube e Itambé/Minas Tênis Clube. Se no ano passado o Minas conseguiu chegar ao vice-campeonato mundial (a cereja do bolo de uma temporada quase perfeita), na edição 2019 do Mundial o time tem poucas chances de repetir o feito. Isso por causa da qualidade dos adversários e da perda de peças importantes. Natália e Gabi, as ponteiras da seleção brasileira que formavam a espinha dorsal do time campeão da última temporada junto com a levantadora Macris, agora jogam nos times turcos. Natália no Eczacibasi e Gabizinha no Vakifbank.
Quem pode ajudar o Minas na difícil tarefa nesse Mundial é a central Thaisa. Reforço da equipe para a temporada, a bicampeã olímpica tem apresentado um voleibol de alto nível neste início de Superliga. A jogadora mostrou estar totalmente recuperada da lesão de joelho que a tirou das quadras em 2017. Thaisa tem experiência em mundiais. Já foi campeã com o Osasco e com o Eczacibasi. Essa bagagem vitoriosa será fundamental para ajudar a equipe mineira a ir longe em Shaoxing.
Já o Mundial masculino será realizado mais uma vez na cidade de Betim (Minas Gerais), também entre 3 e 8 de dezembro. O local é a casa do Sada/Cruzeiro, tricampeão do Mundial de Clubes. O último título foi comemorado em 2016 diante da torcida. O Mundial masculino também traz ao Brasil astros que formam a elite do vôlei. Se pegarmos como exemplo o Lube Civitanova, o time italiano conta com titulares da seleção brasileira e das equipes nacionais da Itália e do Irã, entre outros figurões. Pelo Zenit Kazan, da Rússia, estarão em quadra Earvin Ngapeth, principal nome do voleibol francês, o búlgaro Sokolov e o russo Mikhaylov, campeão olímpico em 2012. O Al Rayyan Sports, do Catar, completa o quarteto participante do Mundial.
Dessa vez o Sada/Cruzeiro está no posto de azarão. O clube já não conta com o timaço que tinha nos últimos anos. Ainda assim o experiente treinador Marcelo Mendez tem à disposição um elenco com nomes fortes, como o levantador Cachopa, da seleção brasileira, o central Isac e o oposto Evandro, campeão olímpico na Rio 2016. Porém, o título mundial deve ficar entre Civitanova e Kazan. E o favoritismo é do time italiano comandado pelo levantador brasileiro Bruninho.
Fonte: Agência Brasil
Edição: Fábio Lisboa
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