CÂMARA DA SAÚDE
Programa pretende levar mais tecnologia para o sistema de saúde.
Publicado em 31/01/2020 18h09
- Foto: Márcio Nascimento/MCTIC
Os ministérios da Saúde e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) lançaram, nessa quinta-feira (30), a Câmara da Saúde 4.0, programa que tem como missão levar mais tecnologia para o sistema de saúde. O projeto está previsto no Plano Nacional de Internet das Coisas, que pretende conectar os dispositivos utilizados no dia a dia à internet.
Na cerimônia de lançamento, também foi assinado acordo de cooperação técnica entre os dois ministérios com o objetivo de aprimorar a implementação da Internet das Coisas na área da saúde. “A tecnologia tem de ser usada para melhorar a vida das pessoas. Internet das Coisas, inteligência artificial e conectividade, tudo isso em conjunto vai nos permitir revolucionar a tecnologia aplicada na área de saúde, tanto em grandes cidades como nas localidades mais distantes”, destacou o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes.
Para o ministro Luiz Henrique Mandetta, da Saúde, a câmara poderá construir soluções para entendimento sobre coberturas vacinais, enfrentamento de doenças como hanseníase e tuberculose. "Acreditamos que vai ser uma ferramenta muito importante. Essa vai ser uma câmera extremamente participativa", afirmou.
O uso desses dispositivos poderá melhorar a efetividade da assistência à saúde por meio do monitoramento contínuo dos pacientes, aumentar a celeridade e eficácia na vigilância epidemiológica e eventuais riscos à saúde e promover a conectividade visando à integração do Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o ministro, a ideia é formar uma base de dados completa conectando os 215 milhões de habitantes de todos os lugares do País. Para isso, o investimento estimado será de R$ 4 a R$ 6 bilhões nos próximos cinco anos. Mandetta explicou, ainda, que o projeto irá iniciar com cinco dados básicos de todos os brasileiros: consulta na atenção primária, resumo da atenção hospitalar, medicamentos entregues, exames laboratoriais e vacinas.
Como vai funcionar
Uma das aplicações da internet das coisas, por exemplo, permite monitorar os pacientes de maneira remota por meio de dispositivos como roupas e relógios com sensores, e aplicativos de celular. Com o objetivo de identificar alterações com agilidade e diminuir a incidência de doenças graves, os dados coletados podem, em tempo real, alimentar o prontuário eletrônico em hospitais ou clínicas médicas auxiliando na tomada de decisão. A Câmara da Saúde 4.0 tem o prazo de um ano para apresentar trabalhos.
“Os benefícios são inúmeros como a Telemedicina, pois em lugares de vazios assistenciais essa é uma ferramenta fundamental. Esses dados podem servir para pesquisa, para análise de situações e entendimentos sobre coberturas vacinais, enfrentamento de doenças. Será uma ferramenta muito importante. Essa será uma Câmara extremamente participativa para discussões de soluções”, afirmou o ministro da Saúde.
Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e A Voz do Brasil
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