Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro (Fp 1.21).
O poeta Pearl Gee de Ibsen é representado como um homem que buscou sentido para sua vida em viagens sensacionais, em conquistas amorosas, em prazeres do mundo e em riquezas da terra. Viajou pelos quatro cantos da terra. Bebeu todas as taças dos prazeres. Não negou ao seu coração nenhum dos prazeres que seu olhos cobiçaram. No final de sua vida, retornou à sua terra e entrou em sua velha casa. Frustrado com todas as experiências pelas quais tinha passado, foi ao seu quintal, onde havia um canteiro de cebolas. Arrancou uma delas e começou a descascá-la. A cada casca que removia, dava o nome de uma de sua conquistas e aventuras. Quando terminou de remover a última casca da cebola, percebeu que sua vida havia sido como aquela cebola: apenas casca, sem nenhum núcleo. Coisas materiais não satisfazem a nossa vida. Bebidas, riquezas, aventuras e fama não podem preencher o vazio da alma. Deus colocou a eternidade no nosso coração. Há na nossa alma um vazio com o formato de Deus. Só Ele pode dar significado à nossa vida. Só Jesus pode satisfazer a nossa alma. O apóstolo, mesmo recolhido numa prisão, no corredor da morte, disse com entusiasmo: para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. O sentido da vida é Cristo. Ele preenche o vazio da alma. Ele dá sabor à vida. Ele oferece uma alegria que o mundo não conhece nem pode nos dar.
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