Diversas mídias e documentos foram apreendidos nesta quinta-feira (28) pela Polícia Federal (PF) com os sete policiais suspeitos de receberem propina para facilitar o contrabando de cigarros na região Sul de Mato Grosso do Sul.
Segundo a PF, na operação deflagrada hoje, foram feitas buscas e
apreensões nas casas dos policiais e em delegacias que eles eram
lotados. Dois eram aposentados.
Ainda conforme a PF, as investigações apontaram que esses sete
policiais faziam a intermediação entre os líderes criminosos "e os
demais policiais que recebiam propina na ponta".
Os cinco investigadores e o papiloscopista vão responder a processo
administrativo no âmbito da Polícia Civil. A PF chegou até eles porque
os nomes constavam em celulares e documentos apreendidos com outros
investigados, em ações anteriores relativas ao combate ao contrabando de
cigarros.
A operação realizada nesta quinta-feira recebe o nome de “Arithmoi”,
que significa “Números” em grego e remete à contabilização de vantagens
indevidas encontradas nas listas de pagamento. A ação integra a Operação
Nepsis, deflagrada em setembro de 2018.
Conforme a PF, a organização criminosa formou um verdadeiro consórcio
de grandes contrabandistas, com a criação de uma sofisticada rede de
escoamento de cigarros contrabandeados do Paraguai. A operação se
criminosa se estruturava em dois pilares: um sistema logístico de
características empresariais e, ainda, a corrupção de policiais para
facilitar o esquema criminoso.
Fonte: G1 MS
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