Alta foi puxada pela taxa que mede confiança em relação ao futuro
Publicado em 22/02/2022 - 09:14
Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Atualizado em 22/02/2022 - 20:43
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 3,8 pontos na passagem de janeiro para fevereiro deste ano. Com o resultado, o indicador chegou a 77,9 pontos em uma escala de zero a 200 pontos, o maior nível desde agosto do ano passado.
A alta da taxa foi puxada principalmente
pelo Índice de Expectativas, que mede a confiança dos consumidores em
relação ao futuro e que subiu 5,0 pontos. Com isso, o subíndice chegou a
85,7 pontos, principalmente devido ao bom desempenho do componente
intenção de compras de bens duráveis nos próximos meses.
O Índice da Situação Atual, que mede a confiança no presente, também subiu (1,8 ponto) e chegou a 67,9 pontos. Apesar da alta, este subíndice ainda está em patamar muito baixo em termos históricos.
“O resultado positivo pode ter sido influenciado pelo Auxílio Brasil nas faixas de renda mais baixas, perspectivas mais favoráveis sobre o mercado de trabalho e situação econômica que voltaram a ficar mais otimistas, com indicadores superando o nível neutro de 100 pontos. Mas é preciso ter cautela, o nível ainda é muito baixo em termos históricos e o comportamento volátil dos consumidores nos últimos meses mostram que a incerteza elevada tem afetado bastante a manutenção de uma tendência mais clara da confiança no curto prazo”, explica a pesquisadora Viviane Seda Bittencourt, em nota divulgada pela FGV.
* Matéria atualizada para correções de informações passadas pela Fundação Getúlio Vargas
Fonte: Agência Brasil
Edição: Maria Claudia
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