O prefeito de Pacajus, Bruno Figueiredo, fez denúncia no
Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) contra o
ex-secretário de Finanças de sua gestão, João Eudes, e
do ex-tesoureiro Marquinhos. Acusa-os de desviarem até
R$ 10 milhões dos cofres municipais. Segundo a análise política,
Bruno deu tiro no próprio pé. Para complicar a crise em Pacajus,
teria havido desvio das contas da Prefeitura para a conta
pessoal do vice-prefeito, Faguinho.
Tanto o ex-secretário de Finanças, João Eudes, quanto o
ex-tesoureiro Marquinhos não negam os desvios milionários.
Ressaltam, porém, terem cumprido ordens. E ambos têm provas
que os recursos desviados pagaram as contas pessoais
tanto do prefeito de Pacajus, Bruno Figueiredo, e também
de seus parentes, como o filho e a nora dele. Além de
outras parentes, como a sua cunhada, que é chefe de
gabinete da prefeitura.
No município, a população se assombra com o mar de
corrupção. Tanto que, em reunião de Bruno com vereadores
de sua base aliada, o prefeito de Pacajus admitiu que houve TED –
transferência bancária direta – das contas da prefeitura de Pacajus
até para as contas de seu filho e nora. Após a confissão,
Bruno chorou. E culpou João Eudes e Marquinhos.
Em tempo
Diante de tantas evidências, a população pede que o
Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE)
solicite imediatamente o afastamento do prefeito Bruno,
do vice Faguinho e investigue o presidente da Câmara, Didão.
Em tempo II
Bruno emagreceu visivelmente e tem o semblante choroso.
Ele teme seguir os passos do pai, Pedro José, preso sob
a mesma acusação na época em que foi prefeito.
Em tempo III
Para complicar, diante dessa crise, o prefeito Bruno se
recusa a fornecer ônibus para universitários cursarem
suas universidades em Fortaleza.
Fonte: CN7
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