1. Todos os anos, a prefeitura de Salvador espera um público de cerca de 2 milhões
de foliões para o feriado do Carnaval.
2. Há 227 “entidades” (afoxés, blocos, trios elétricos, orquestras, grupos de percussão) cadastradas.
3. A folia é distribuída em 3 circuitos principais: Osmar (Campo Grande –
Avenida), Dodô (Barra – Ondina) e Batatinha (Centro Histórico).
4. Fundado em 1963, o bloco “Coruja” é um dos mais antigos da Bahia. Apesar de
até 1996 não ter sido permitida a participação de mulheres, desde 2002 ele é
comandado por Ivete Sangalo.
5. “Ilê Ayê”, atuante desde 1974, foi o primeiro bloco afro de Salvador. Sua equipe
desenvolve projetos sociais e culturais durante o ano inteiro.
6. São 25 quilômetros de ruas e praças bloqueadas para os festejos. Um dia antes do
início oficial da folia, o Rei Momo recebe as chaves da cidade e desfila em carro
aberto ao lado de suas rainhas e princesas. No centro histórico, no Terreiro de
Jesus e na Praça da Sé, a festa é afro. Olodum, Ilê Ayê e Filhos de Gandhy são
alguns dos blocos que reúnem seus foliões em local e reduto próprios. Na
quarta-feira de cinzas, todos se encontram na praça Castro Alves.
7. No século XIX, quando ainda não existia a música carnavalesca, o Carnaval baiano era
embalado por trechinhos de óperas.
8. O Olodum foi o primeiro bloco afro a desfilar num trio elétrico. Moradores do
centro histórico de Salvador criaram o bloco em 1979. O Olodum ganhou fama
internacional em 1990, quando o cantor norte-americano Paul Simon foi ao Pelourinho
gravar a canção “The Obvius Child”, do CD “The Rhythm of The Saints”.
9. Antonio Luís de Souza, conhecido como Neguinho do Samba, foi o fundador do Olodum.
Depois de algumas divergências com a cúpula do bloco, ele saiu e fundou a Didá,
um bloco só para mulheres. O belo
sobrado do Pelourinho onde funciona a Didá foi doado pelo músico americano Paul Simon.
10. O famoso grupo musical Ara Ketu nasceu como bloco carnavalesco, em 1981,
em Periperi, subúrbio de Salvador. Assim como os grandes blocos (Olodum,
Filhos de Gandhi e Ilê Ayê), ele surgiu sob a inspiração do candomblé. Em iorubá,
Ara Ketu significa “povo de Ketu”. Foi Ketu, localizada na Nigéria, a nação que
mandou para a Bahia o maior número de escravos.
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