A Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Polícia Civil do Amapá, transferiu três líderes de organizações criminosas com atuação no estado amapaense para o presídio federal de Mossoró (RN).
De acordo com o delegado Anderson Gomes, que coordena as investigações, as transferências iniciaram na terça-feira (05), quando o líder da facção União dos Criminosos do Amapá (UCA), identificado como Mailan Figueiredo dos Santos, de 32 anos, o ‘Professor’, foi embarcado com destino à região nordeste do país.
Na madrugada desta quarta-feira (06) foi transferido o líder da Família Terror Amapá (FTA), Benedito Lima Carvalho, de 31 anos, o ‘Caverna’, e Silvano Santos da Luz, o Faroeste, 31 anos. “Hoje está se concretizando um trabalho feito pela Polícia Civil, que representou pela transferência de três lideranças para presídio federal.
São criminosos de alta periculosidade, e que foram presos após um extenso trabalho de investigação”, disse o delegado.
Mesmo atrás das grades do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), os líderes continuavam dando ordens para diversos crimes cometidos do lado de fora das muralhas.
O delegado explicou que Silvano ‘Faroeste’ atuava como principal liderança municipal em Mazagão. Ele tinha a função de ‘responsa’ ou ‘frente de bairro’.
Já Benedito ‘Caverna’, era o líder da FTA no município de Santana. Caverna atuava ainda com a função de ‘geral do progresso’, que é responsável pela captação de recursos financeiros para a organização criminosa.
Ele fazia o recolhimento do dinheiro arrecadado com a contribuição da ‘caixinha’ que cada integrante da facção tem que doar mensalmente, e com valores auferidos com o tráfico de drogas e assaltos.
Os três presos transferidos para o presídio de Mossoró têm extensa ficha criminal com dezenas de processos.
Eles respondem por crimes como tráfico de drogas, roubo e homicídio. Muitas execuções registradas nos municípios que compõem a região metropolitana da capital teriam as ordens dadas por esses líderes.
A transferência contou com apoio logístico da Polícia Penal e Batalhão de Força Tática (BFT).
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