Homem foi detido durante operação realizada por Força Tarefa com agentes federais e estaduais na última terça-feira (1º), em Natal.
Por g1 RN
Operação foi realizada na última terça-feira (1º) em Natal e Extremoz, na região metropolitana — Foto: PF/Divulgação
Um homem preso na tarde da última terça-feira (1º) é investigado por ter uma função de chefia em uma organização criminosa e ter contribuído com dinheiro e munições de fuzil para os ataques de março deste ano no Rio Grande do Norte.
Segundo a Polícia Federal, o investigado já possuía histórico relacionado a ataques criminosos no Rio Grande do Norte.
Ele teve passagem pelo Sistema Penitenciário Federal após ter sido apontado como um dos chefes em uma outra onda de ataques violentos no ano de 2016.
Além disso, o homem foi condenado a mais de 15 anos de prisão por crimes de corrupção de menores, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
Segundo a Polícia Federal, a prisão foi feita pela Força-Tarefa Susp Natal, que conta com atuação de agentes federais e estaduais, da Polícia Civil, da Polícia Militar e a Polícia Penal.
Foram cumpridos, na ocasião, um mandado de busca e apreensão na cidade de Extremoz, na Grande Natal, e um mandado de prisão preventiva no bairro do Alecrim, na Zona Leste da capital, ambos expedidos pela Unidade Judiciária de Delitos de Organizações Criminosas da Comarca de Natal.
Ataques de março
Entre 14 e 24 de março de 2023, 307 ataques criminosos foram registrados pela Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte no Rio Grande. Casos de atentados a tiros e incêndios contra prédios públicos, comércios e veículos ocorreram em cerca de 60 cidades potiguares.
A polícia ainda apontou que as mortes de um policial penal e de um comerciante também tiveram relação com os ataques.
Segundo a polícia, as ações criminosas foram orquestradas por uma facção criminosa que, em troca da suspensão dos ataques, queria a implementação de visitas íntimas, instalações elétricas e televisões nas celas dos presídios estaduais.
Em 2016, os atentados duraram uma semana. Na ocasião, a instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária Estadual de Parnamirim, na Grande Natal, foi apontada pelo próprio governo do estado como motivo para os ataques criminosos.
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