Caso aconteceu nesta quarta-feira (15) em São Pedro, na região Agreste potiguar. Jovem de 19 anos assinou TCO por posse de aves silvestres e foi liberado.
Por g1 RN
Policiais militares fizeram buscas em fazenda sem autorização, diz prefeito de cidade do RN — Foto: Reprodução
O prefeito da cidade de São Pedro, Miguel Cabral, afirmou que policiais militares entraram em sua fazenda sem mandado judicial e levaram seu filho de 19 anos para a delegacia, nesta quarta-feira (15). O município fica na região Agreste do Rio Grande do Norte.
O prefeito classificou a ação como uma "operação não legal", em um vídeo publicado ainda na noite de quarta-feira (15) nas redes sociais.
De acordo com Miguel Cabral, o filho dele foi seguido por duas equipes da Polícia Militar ao chegar à fazenda da família.
"Ao entrar na fazenda, duas viaturas entraram atrás. Eles (policiais) alegaram que mandaram ele parar e ele não parou. Acredito que a forma legal de acontecer era eles terem pedido o documento do carro e se tivesse atrasado, eles levarem para a delegacia", afirmou o prefeito, no vídeo.
De acordo com informações repassadas pela gestão municipal, o jovem apresentou documentos pedidos pelos policiais, como a CNH digital, no entanto, os militares teriam pegado as chaves do imóvel e abrido a casa sem autorização.
No vídeo divulgado nas redes sociais, o prefeito mostrou imagens dos policiais fazendo buscas dentro de um imóvel e saindo do local com gaiolas de passarinhos. Ainda de acordo com o prefeito, o filho dele foi levado detido para uma delegacia regional, onde seguia até o início da noite.
O jovem foi levado para a Delegacia Regional de São Paulo do Potengi, onde, segundo o município de São Pedro, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência por possuir aves silvestres em gaiolas. Ele foi liberado ainda na noite de quarta-feira (15).
De acordo com assessores do prefeito, Cabral estava reunido com advogados, na manhã desta quinta-feira (16), para discutir medidas que seriam adotadas em relação ao caso.
O g1 procurou a Polícia Militar do Rio Grande do Norte, mas não recebeu retorno sobre o caso até a última atualização desta matéria.
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