https://alexandrepfiho.blogspot.com/2023/10/blog-

https://alexandrepfiho.blogspot.com/2023/10/blog-
LEIA A BÍBLIA

HORA EM JERUSALÉM

Powered by DaysPedia.com
Horário Atual em Jerusalém
063654pm
seg, 20 de Abril

REVOLVERMAPS

Total de visualizações de página

VERSÍCULOS DA BÍBLIA SAGRADA

Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus, 1 Timóteo 2:5 Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento; porque melhor é o lucro que ela dá do que o da prata, e melhor a sua renda do que o ouro mais fino. Mais preciosa é do que pérolas, e tudo o que podes desejar não é comparável a ela. Provérbios 3:13-15

FALANDO NOVAMENTE AO POVO, JESUS DISSE: ''EU SOU A LUZ DO MUNDO. QUEM ME SEGUE NÃO ANDARÁ EM

FALANDO NOVAMENTE AO POVO, JESUS DISSE: ''EU SOU A LUZ DO MUNDO. QUEM ME SEGUE NÃO ANDARÁ EM TREVAS, MAS TERÁ A LUZ DA VIDA. JOÃO 8:12

BLOG ALEXANDREPFILH JESUS A NOSSA PAZ NOTÍCIAS MAIS LIDA DO DIA

ALEXANDREPFILHO CLASSIFICADOS

VENDE - SE CASA GRANDE NO CONJUNTO GRAMORÉ FICA NA RUA PRAÇA IPANEMA NÚMERO 34, NO CONJUNTO GRAMORÉ. BAIRRO LAGOA AZUL, NATAL. RN, PRÓXIMO AO GINÁRIO NÉLIO DIAS, SUPERMERCADOS, GINÁSIO SALESIANO, OUTROS 4 COLÉGIOS ESTADUAL E MUNICIPAL, TERMINAL DE ÔNIBUS. A CASA FICA POR TRÁS DO COLÉGIO MARIA DE LURDES CÂMARA SOUTO, A CASA É GRANDE COM 2 QUARTOS 3 POR 5, COZINHA 4, 5 POR 5 METROS. TODA MURADA, ÁREA DE SERVIÇO, ÁREA EM L, DA FRENTE, QUINTAL GRANDE COM JARDIM COM MUITAS FLÓRIES E MUITO MAIS. PREÇO É NACIONAL APENAS É R$ 100 MIL REAIS. VENHAM RÁPIDO PORQUE A FILA ESTÁ ANDANDO. CONTATO Whatsapp (84) 981517103 É SÓ FALAR COM ALEXANDREPFILHO
Resultado de imagem para windjetes com versículos da bíblia

Postagem em destaque

ALEXANDREPFILHO CLASSIFICADOS

  VENDE - SE CASA  GRANDE NO CONJUNTO GRAMORÉ  FICA NA RUA PRAÇA IPANEMA NÚMERO 34, NO CONJUNTO GRAMORÉ. BAIRRO LAGOA AZUL, NATAL. RN, PRÓXI...

Resultado de imagem para foto da bandeira do brasil

Resultado de imagem para foto da bandeira de israel
''MAS BENDITO É O HOMEM CUJA CONFIANÇA NELE ESTÁ. ELE SERÁ COMO UMA ÁRVORE PLANTADA JUNTO ÀS ÁGUAS E QUE ESTENDE AS SUAS RAÍZES PARA O RIBEIRO. ELA NÃO TEMERÁ QUANDO CHEGAR O CALOR, PORQUE AS SUAS FOLHAS ESTÃO SEMPRE VERDES; NÃO FICARÁ ANSIOSA NO ANO DA SECA NEM DEIXARÁ DAR FRUTO.'' JEREMIAS 17:7,8

SÓ O SENHOR JESUS SALVA

CURA, LIBERTA E TRANSFORMA VIDAS

JESUS TE AMA

OLÁ SEJAM TODOS BEM -VINDO VOCÊ É MUITO ESPECIAL JESUS TE AMA

sábado, 9 de dezembro de 2023

MENINAS SÃO MAIS AFETADAS POR MUDANÇAS CLIMÁTICAS

 

Estudo entrevistou garotas em oito países, incluindo o Brasil

Publicado em 09/12/2023 - 14:03 Por Lucas Pordeus León - Repórter da Agência Brasil - Brasília

ouvir:



Crescimento dos casamentos infantis, abandono da escola e aumento do trabalho doméstico estão entre alguns dos efeitos da crise climática que atingem mais meninas, ampliando a desigualdade entre os gêneros. Um estudo da Organização Não Governamental (ONG) Plan International em oito países, entre os quais o Brasil, revelou os efeitos das transformações do clima na vida de garotas menores de 18 anos de idade.  

A pesquisa focou no acesso à educação a partir de entrevistas com 78 meninas do Brasil, Benim, Camboja, El Salvador, Filipinas, República Dominicana, Togo e Vietnã. Segundo o levantamento, devido às desigualdades e discriminações de gênero que já existem nesses países, elas acabam sendo mais afetadas pelas mudanças climáticas.  

Crise climática afeta mais meninas, afirma estudo. - Júlia Ferraz. Foto: Arquivo Pessoal
Júlia Ferraz é especialista em mudanças climáticas e emergências Foto: Arquivo pessoal

“As meninas têm uma redução significativa da frequência escolar no contexto das mudanças climáticas porque, muitas vezes, elas são sobrecarregadas dentro de casa. As meninas são muito mais convocadas pelas suas famílias para cumprir essa responsabilidade do que os meninos”, destacou Júlia Ferraz, especialista em mudanças climáticas e emergências da Plan International. 

No Vietnã, por exemplo, a adolescente Uyen afirma que os pais preferem tirar as meninas da escola e manter os meninos, porque entendem que elas são responsáveis por ajudar nas tarefas domésticas. Dados do Fundo Malala apontam que as mudanças climáticas podem retirar das escolas, a cada ano, pelo menos 12,5 milhões de garotas em 30 países vulneráveis ao clima.   

Casamentos infantis

Outra consequência da crise climática é o aumento dos casamentos infantis ligado à elevação da pobreza. A pesquisa identificou esse crescimento nas regiões afetadas pela crise climática, principalmente onde há inundações.  

“O casamento infantil acaba sendo uma estratégia negativa de sobrevivência dessas famílias que, ao fazer esse casamento, ela transfere a responsabilidade sobre a garota para os cuidados de outro núcleo familiar que vai prover e dar comida”, explicou. 

A Plan International recomendou a reformulação das políticas para mudanças climáticas, com o objetivo de prever a dimensão da desigualdade entre os gêneros, trabalhando também com o combate a esse tipo de discriminação.  

“É fundamental se trabalhar com as comunidades, principalmente por meio da educação, enfatizando que esses padrões precisam ser desconstruídos para melhorar a situação das meninas, para que elas não enfrentem os impactos da crise climática de forma tão desproporcional”, afirmou Júlia Ferraz.  

Financiamento climático infantil 

Em outra pesquisa realizada pela mesma ONG, verificou-se que de 591 projetos financiados por fundos ligados ao clima, e executados ao longo de 17 anos, apenas 5% deles foram destinados prioritariamente a atividades voltadas às crianças. Isso representou apenas 2,4% dos recursos mobilizados para a crise climática. Além disso, apenas um dos projetos foi direcionado à educação de crianças.  

“De todos os financiamentos climáticos feitos pelos principais fundos climáticos, apenas um é endereçado à questão da educação. Isso é muito grave. Se a gente não trabalhar no eixo da educação com a mudança de paradigma de padrões, fica super difícil construir qualquer coisa”, concluiu Ferraz.  

Crise amplia desigualdades 

Além de ampliar a desigualdade de gênero, a crise climática aumenta todas as demais desigualdades, segundo o coordenador do Grupo de Economia do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Eduardo Young.  

O professor destacou que os países mais ricos sofrerão menos porque tem mais recursos para investir na adaptação para as mudanças climáticas. “Isso é fácil de você perceber quando você tem um furacão passando no Caribe, em que morrem milhares de pessoas nos países caribenhos ou centro-americanos. Esse furacão chega na costa americana e o número de óbitos cai menos de uma dezena”, exemplificou.  

Além disso, Young acrescentou que o aquecimento da Terra vai ser mais intenso nos locais mais quentes. “Você vai ter, por exemplo, a possibilidade de expansão de áreas agrícolas onde hoje não pode ter agricultura, como no norte dos Estados Unidos, no Canadá e na Sibéria. Em compensação, na África subsaariana, você vai ter um colapso da agricultura, vai ficar desertificado. A tendência, então, é aumentar a desigualdade entre os países”, afirmou. 

As desigualdades também devem aumentar dentro do mesmo país. O professor da UFRJ lembrou que, no Brasil, os pobres costumam viver nos locais de maior risco, como morros e beira dos rios, mais afetados por fortes chuvas e inundações.  

“A probabilidade de um evento extremo se transformar num desastre, numa área pobre, sem infraestrutura, com baixa capacidade de renda, sem cobertura florestal, é muito maior do que numa área rica, que tem capacidade de investimento, que tem uma estrutura adequada para lidar com essa questão”, destacou Young.  

Os eventos climáticos extremos também devem impactar de forma severa a agricultura familiar de subsistência do que a agricultura irrigada e capitalizada. “Têm estudos mostrando que a agricultura no Brasil que mais sofre com eventos climáticos extremos é a agricultura de feijão e de milho do semiárido brasileiro”, finalizou o professor da UFRJ.  

Crise Climática    

Os gases do efeito estufa lançados na atmosfera vêm aumentando a temperatura do planeta desde a Revolução Industrial (séculos 18 e 19), principalmente por meio da queima de combustíveis fósseis, o que impulsiona a atual crise climática, marcada por eventos extremos, como o calor excessivo, as secas prolongadas e as chuvas intensas.    

No Acordo de Paris, em 2015, 195 países se comprometeram a combater o aquecimento global “em bem menos de 2º C acima dos níveis pré-industriais”, buscando limitá-lo a 1,5ºC acima dos níveis antes da Revolução Industrial.

Fonte: Agência Brasil  

Edição: Carolina Pimentel

Nenhum comentário:

Postar um comentário