Servidor da Justiça do Rio Grande do Norte foi preso em Natal no dia seguinte ao crime. Fabiana Fernandes Maia Veras, de 42 anos, foi morta a facadas dentro de casa, no Oeste potiguar.
Por Igor Jácome, g1 RN
Vídeo mostra suspeito de crime dentro da casa da psicóloga — Foto: Reprodução
A defesa do servidor público João Batista Carvalho Neto, suspeito de ter matado a psicóloga Fabiana Fernandes Maia Veras, de 42 anos, dentro da casa dela, na última terça-feira (23), em Assú, na Região Oeste do Rio Grande do Norte, vai aguardar a análise de médicos e a emissão laudos psiquiátricos para definir a linha de defesa do homem.
A informação foi confirmada ao g1 pelo advogado criminalista André Dantas, contratado pela família de João Batista.
Servidor da Justiça do RN, o suspeito foi preso ao chegar em um apartamento dele, em Natal, no início da tarde da quarta-feira (24). O celular da vítima foi encontrado quebrado no local.
Ele passou por audiência de custódia no dia seguinte, teve a prisão convertida em preventiva, e foi transferido para o presídio de Caraúbas, no Oeste potiguar.
Fabiana foi assassinada em Assu — Foto: Redes sociais
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A principal linha de investigação da Polícia Civil é de que o homem tentava conseguir informações sobre a ex-mulher, que tinha uma proximidade com a psicóloga Fabiana.
Vídeos registrados por câmeras de segurança mostram um homem chegando à casa da vítima e sendo recebido por ela menos de duas horas antes de ela ser encontrada morta com marcas de facadas. A pessoa está de máscara, óculos, luvas, e com a cabeça encapuzada.
O advogado de João Batista explicou que a família dele apresentou laudos médicos e receituários de medicamentos, inclusive de tarja preta, além de afastamento do trabalho, por problemas psicológicos.
Porém, de acordo com ele, a defesa só deverá apresentar uma tese ou qualquer pedido à Justiça após uma análise psiquiátrica do servidor através de laudos de profissionais particulares e também de um médico psiquiátrico forense público.
O advogado André Dantas ainda afirmou que ele e a família do suspeito se compadecem "com a tragédia humana ocorrida no fato".
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