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FALANDO NOVAMENTE AO POVO, JESUS DISSE: ''EU SOU A LUZ DO MUNDO. QUEM ME SEGUE NÃO ANDARÁ EM TREVAS, MAS TERÁ A LUZ DA VIDA. JOÃO 8:12

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sexta-feira, 24 de maio de 2024

QUEM QUER CAFÉ? PEQUENOS PRODUTORES RETOMAM CAFEICULTURA NO RIO GRANDE DO NORTE NA ONDA DO AUMENTO DO INTERESSE PELA BEBIDA

 

Por Igor Jácome, g1 RN

 

Café produzido em fazenda de Jaçanã, no interior do Rio Grande do Norte — Foto: Cedida

Café produzido em fazenda de Jaçanã, no interior do Rio Grande do Norte — Foto: Cedida

Pequenos produtores do Rio Grande do Norte estão retomando plantações de cafés que estavam paralisadas há décadas, de olho no aumento do interesse do mercado de cafés especiais e gourmets. São filhos e netos de volta à cultura que já foi dos seus antepassados.

O processo recebe incentivo de entidades como o Sebrae, que vem trabalhando no fomento da cafeicultura no estado. Segundo a instituição, pelo menos 16 propriedades potiguares são atendidas e já produzem variedades do grão, em municípios como JaçanãCerro CoráPortalegre e Martins. Em média, elas contam com dois hectares de café.

Esta sexta-feira (24) é o Dia Nacional do Café, uma das bebidas mais apreciadas pelo brasileiro. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), o consumo nacional em 2023 foi equivalente a 5,12 kg de café torrado por habitante - o maior volume desde o início da série histórica em 1985.

As produções potiguares se concentram principalmente em regiões de clima mais ameno, como as serras. É o caso da fazenda da família de Diogo Castro, que tem uma relação antiga com a bebida. O produtor retomou a plantação de café depois de quase 30 anos.

Na década de 1950, o avô de Diogo, Firmino Gomes de Castro, tinha uma indústria de torrefação de café, aberta primeiro em Natal e depois transferida para Parnamirim, na região metropolitana da capital.

Plantação de café em Jaçanã, no Rio Grande do Norte — Foto: Cedida

Plantação de café em Jaçanã, no Rio Grande do Norte — Foto: Cedida

O empresário comprou uma propriedade rural em Jaçanã em 1978 e também passou a plantar café na década de 1980. Mesmo após a morte dele, a produção seguiu até meados da década de 1990.

Porém, com o fechamento da indústria e a dificuldade de escoar a pequena produção, a família abandonou a cafeicultura aos poucos.

“Na divisão da herança, meu pai ficou com essa propriedade. Na verdade, ela estava dando despesa. Eu e minha irmã dizíamos para ele vender. Mas em 2020, com a pandemia, a gente veio se refugiar aqui e havia 2 mil pés de café remanescentes, plantados pelo meu avô. Havia um sonho de retomar a atividade. A gente começou a brincar de produzir café, restaurar a mini torrefação. Então eu olhei para meu pai e disse que queria encarar essa lida”, lembra o produtor.

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Produtor mostra produção de café em propriedade em Jaçanã, RN

Atualmente a fazenda conta com 15 mil pés de café, espalhados por 3,5 hectares, e os proprietários querem expandir a plantação para mais dois hectares. A expectativa é que a safra comece no meio do ano, quando a fazenda também vai abrir oficialmente para visitas, aproveitando o interesse turístico relacionado à bebida. A experiência deverá ocorrer das mudas da planta e até a chegada da bebida à xícara.

A família também lançou sua própria marca de café.

"Esse novo cenário de interesse pelo café gourmet é primordial para as pequenas propriedades, porque não temos como competir com as grandes indústrias. Nós estamos reaprendendo a produzir café em pequena escala, agregando mais valor”, afirmou.

Atividade envolve afeto e oportunidade econômica

Foi após uma visita da equipe do Sebrae que Gerlane Magalhães também passou a sonhar com a retomada da produção realizada pelo seu pai entre a década de 1970 e 1980, no município de Portalegre, no Alto Oeste potiguar.

O patriarca, Paulo de Magalhães Freitas, começou a cultivar café por incentivo de um programa do Instituto Brasileiro do Café - uma autarquia federal extinta. Segundo Gerlane, ele plantou cerca de 10 mil plantas na propriedade, na época.

Pai de Gerlane Magalhães, no viveiro montado por ele na década de 1970. — Foto: Arquivo/Cedida

Pai de Gerlane Magalhães, no viveiro montado por ele na década de 1970. — Foto: Arquivo/Cedida

“Papai aceitou fazer esse experimento, com 10 mil mudas. Era a maior produção da região. Fez viveiro, nós tínhamos cacimbas de água. Ele ia buscar água nos jumentos para aguar as plantas”, lembra a produtora.

Na época, foram plantadas 8 mil mudas a céu aberto e 2 mil mudas embaixo de cajueiros. Os invernos eram regulares e a família teve boas safras durante 10 anos, vendendo o produto em Portalegre e cidades próximas, como Martins e Pau dos Ferros.

“Mas depois houve um período de seca de quase 10 anos, ele não teve mais assistência técnica, e os pés de café foram morrendo”, lembra Gerlane. Apenas algumas plantas das que estavam sob cajueiros resistiram ao tempo e à falta de manejo.

Paulo Magalhães faleceu há cerca de cinco anos e, para Gerlane, a retomada da produção de café une os aspectos afetivos, de memória familiar, e também perspectivas econômicas.

“Na época do meu pai não havia seleção de grãos. Ele colhia todos, até os verdes. Mesmo assim era um café muito bom. A gente tem a memória da minha mãe torrando o café, aquele cheiro gostoso. Agora estamos aprendendo a selecionar o café, a agregar ainda mais valor ao produto”, considera.

As primeiras mudas foram plantadas em 2022 e, atualmente, a propriedade da família conta com cerca de mil pés de café. A expectativa é chegar a até 12 mil, mas a ampliação ainda depende de investimentos na irrigação.

Mudas de café produzidas em fazenda de Portalegre, RN — Foto: Cedida

Mudas de café produzidas em fazenda de Portalegre, RN — Foto: Cedida

Rota do café

Gestor do Programa AgroNordeste, do Sebrae no Rio Grande do Norte, Elton Alves explica que, embora não haja um marco com dados sobre a produção de café potiguar, é possível afirmar que o estado teve um auge na cafeicultura na década de 1980, por causa do incentivo federal, mas a cultura acabou esquecida no estado.

“A gente não tem registro acerca de quanto o estado produziu nessa década expressiva, mas por diversas razões, por todo um contexto social e ambiental, a cultura acabou se perdendo. Talvez o estado tenha encontrado mais relevância e resposta econômica em outras cadeias, e o café ficou apenas num pezinho ou outro, nos fundos das casas”, diz

Fonte: G1 RN  

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