BLOG ALEXANDREPFILHO GOSPEL: HISTÓRIA DA BÍBLIA SAGRADA DO ANTIGO TESTAMENTO UM DOCUMENTÁRIO
Crítica Textual e a Bíblia
Em nossa era científica e educada, questionamos muitas das crenças não científicas que as gerações anteriores tinham. Esse ceticismo é especialmente verdadeiro em relação à Bíblia. Muitos de nós questionamos a confiabilidade da Bíblia pelo que sabemos sobre ela. Afinal, a Bíblia foi escrita há mais de dois mil anos. Mas, durante a maior parte desses milênios, não houve impressoras, fotocopiadoras ou editoras. Assim, os manuscritos originais foram copiados à mão, geração após geração. Ao mesmo tempo, línguas morreram e novas surgiram, impérios mudaram e novos poderes ascenderam.
Visto que os manuscritos originais há muito se perderam, como sabemos que o que lemos hoje na Bíblia é o que os autores originais realmente escreveram? Talvez a Bíblia tenha sido alterada ou corrompida. Talvez os líderes da igreja, padres, bispos ou monges o tenham feito porque desejavam mudar sua mensagem para seus propósitos.
Princípios da crítica textual
Naturalmente, esta questão é verdadeira para qualquer escrito antigo. Crítica Textual é a disciplina acadêmica que determina se um texto antigo mudou de sua composição original até hoje. Por ser uma disciplina acadêmica, aplica-se a qualquer escrita antiga de qualquer idioma. Este artigo explica alguns princípios básicos da Crítica Textual e os aplica à Bíblia para determinar sua confiabilidade.
Este diagrama mostra um exemplo de um documento hipotético escrito em 500 aC. O texto original não durou muito. Portanto, antes que se deteriore, seja perdido ou destruído, uma cópia manuscrita (MSS) deve ser feita (1ª cópia). Uma classe profissional de pessoas chamadas escribas fazia a cópia. À medida que os anos avançam, os escribas fazem cópias (2ª e 3ª cópia) da 1ª cópia. Em algum momento, uma cópia é preservada para que exista hoje (a 3ª cópia).
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