Duas mortes causadas pelo vírus Zika e pela dengue hemorrágica foram registradas em Campina Grande, doenças estas transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti.
Os casos foram confirmados pela gerente de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, Rossandra Oliveira, nos bairros da Liberdade e Jardim Paulistano.
Conforme Rossandra, o mais recente levantamento de índice de infestação do mosquito apontou uma média de 4,5%, que é considerado alto.

Foto: Paraibaonline
– Estamos com índice de infestação de alto risco. As áreas que deram maior incidência foram os bairros do Quarenta, Presidente Médici e Santa Cruz. São bairros que nos preocupam, pois houve um óbito na Liberdade e outro no Jardim paulistano, e essa proximidade é preocupante. O momento das chuvas ajuda muito a expor esses criadouros que as pessoas negligenciam nos seus quintais. O Distrito dos Mecânicos é um problema seríssimo, com aquelas carcaças de carros, porque são criadouros a céu abertos. Os terrenos baldios, por mais que sejam limpos, também nos preocupam, pois a população não faz o descarte de lixo adequado – explanou.
Rossandra destacou que visitas estão sendo feitas nos bairros da cidade pelos agentes da Vigilância Ambiental e que há uma parceria com a Secretaria de Serviços Urbanos (Sesuma) para a retirada de pneus velhos descartados indevidamente e que servem de criadouros para os mosquitos.
– Ano passado recolhemos 400 toneladas de pneus das vias públicas. Nos primeiros meses desse ano já recolhemos 40 toneladas. O nosso trabalho estamos fazendo, mas precisamos do feedback da população – pontuou.
Alexandrepfilho Via Paraíba Online
As declarações repercutiram na Rádio Correio FM.
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