Mulher passou por audiência de custódia na quinta-feira (24) e foi mantida
presa após ser flagrada cometendo o mesmo crime pela segunda vez
em menos de um mês.
Por Igor Jácome, g1 RN
Peças de picanha furtadas por advogada em rede de supermercados de Natal — Foto: Cedida
A advogada paraibana de 40 anos que foi presa na tarde de quarta-feira (23)
após furtar peças de carne de uma rede de supermercados de Natal deve
continuar presa preventivamente, segundo decidiu o juiz
Diego Costa Pinto Dantas, que presidiu a audiência de custódia na quinta-feira (24).
Na decisão publicada após a audiência, o magistrado considerou que
a prisão preventiva visava a garantia da ordem pública e seria necessária
"diante da periculosidade da autuada", evidenciada pelo fato de ela ser
reincidente no crime.
Segundo consta no processo, a mulher foi presa em flagrante pelo
mesmo crime no dia 3 de fevereiro deste ano, 20 dias antes da atual prisão,
mas tinha sido liberada para responder em liberdade após pagamento de fiança.
Na nova prisão, os policiais militares e civis informaram que as peças de
carne furtadas eram de picanha - um corte nobre - e foram avaliadas em
cerca de R$ 1 mil. A mulher teria passado por três lojas de uma
mesma rede varejista.
No relatório, o juiz aponta que somente do supermercado onde a
mulher foi presa, os produtos encontrados com ela custavam cerca de R$ 490.
"De acordo com os autos, a acusada teria sido flagrada, através do
sistema de vigilância eletrônico, subtraindo produtos de um supermercado,
cuja quantia totaliza cerca de R$ 490,00, tendo sida detida no estacionamento
do estabelecimento, logo após tentar sair do local sem efetuar o pagamento da
mercadoria", relatou o magistrado.
Ainda segundo o relatório, os demais produtos foram encontrados pelos
policiais militares e vigilantes da loja dentro do carro da mulher, após a abordagem.
Na decisão sobre a prisão em flagrante o juiz determinou que a
Secretaria de Administração Penitenciária mantenha a mulher custodiada
em local "condizente com a prerrogativa" de advogada.
Até esta quinta-feira (24), ela estava detida no quartel da Polícia Militar.
O g1 procurou a Seap para questionar onde a mulher ficou detida,
mas não houve resposta sobre o assunto até a última atualização desta matéria.
Fonte: G1 RN
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