Rosiane Costa foi encontrada morta no Campus do Bacanga, na área externa da TV Universitária.
A Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), por meio do Departamento de Feminicídio, concluiu o inquérito policial da morte da professora Rosiane Costa, de 45 anos. Corpo da vítima foi encontrado dentro do Campus da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), em São Luís. O autor, o auxiliar penitenciário Márcio Jorge Lago Marques, foi indiciado por homicídio triplamente qualificado.
O mandado de prisão temporária contra Márcio foi convertido em prisão preventiva durante a investigação. Recheado de muitas provas, incluindo técnicas, o inquérito sobre a morte de Rosiane – que lecionava na zona rural de Alcântara/MA – foi concluído e encaminhado nessa segunda-feira (24) ao Poder Judiciário.
O auxiliar penitenciário vai responder judicialmente por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe com impossibilidade de defesa da vítima, como ficou demonstrado no inquérito.
Relembre o caso
No dia 13 de maio, Rosiane Costa foi encontrada morta no Campus do Bacanga, na área externa da TV Universitária. No dia 22 de maio, o auxiliar penitenciário apontado como autor do assassinato da professora Rosiane Costa, foi apresentado. Ele estava com um mandado de prisão temporária em aberto e foi encontrado em um bar na Avenida Litorânea.
Após ser preso, Márcio Jorge Lago Marques foi levado para a Superintendência de Homicídios e confessou o crime.
O crime teria sido motivado por uma dívida de R$ 2.500 que o auxiliar penitenciário tinha com a vítima. No dia do crime, segundo a Polícia Civil, ele teria pego o carro do ex-companheiro da atual mulher – que estava trabalhando na Unidade de Pronto Atendimento da área Itaqui-Bacanga – para abandonar o corpo da professora. O auxiliar penitenciário teria aplicado um golpe mata-leão na vítima.
“Ele confessou que tinha um relacionamento amoroso com ela e que ela havia emprestado a quantia de R$ 2.500 pra ele há dois anos atrás e ele ainda não tinha conseguido honrar com essa dívida. Então, ela resolveu cobrar. No dia em que ela foi assassinada, ela ligou pra ele de manhã cobrando essa dívida, dizendo que não ia mais aceitar esperar. Ele pediu pra conversar com ela, foi buscá-la em casa, segundo ele passaram a tarde juntos”, informou a chefe do departamento de feminicídios.
“Ele usou um movimento vulgarmente conhecido como mata-leão até que essa vítima morreu, ali mesmo dentro da casa dele. Ele a colocou no banco de trás do veículo e saiu em direção ao Bacanga, por que ali ele tinha que buscar a esposa que estava de plantão na UPA do Bacanga. No meio do caminho ele foi pensando onde que ele ia se desfazer desse corpo e resolveu utilizar a UFMA pra isso”, disse a delegada.
Fonte: MA10
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