Vinte e sete. A partir de agora, este é o número oficial de presos mortos no Massacre de Alcaçuz, ocorrido em janeiro de 2017. O inquérito que apura a matança – considerada o episódio mais sangrento da história do sistema penitenciário potiguar – foi concluído nesta sexta-feira, 29. Ao todo, 216 presos se envolveram no massacre. Destes, 74 serão indiciados por homicídio.
Inicialmente, a Polícia Civil tratou o massacre com um total de 26 detentos mortos. Contudo, em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (29) para detalhar a conclusão das investigações, a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) admitiu a morte de mais um preso ao longo da rebelião. O corpo deste preso, no entanto, nunca foi encontrado.
“Temos imagens e depoimentos que nos levam a crer que, realmente, houve mais uma morte. A rebelião estourou no dia 14 de janeiro de 2017. No dia seguinte, o Itep entrou em Alcaçuz e retirou 26 corpos de lá. Porém, poucos dias depois, no dia 19, houve uma batalha campal, e nela houve a morte de mais um detento”, afirmou o delegado Marcos Vinícius.
A DHPP acredita que este 27º preso morto seja Rodrigo José Leandro dos Santos, mais conhecido como ‘Rodrigo Pantera’.
Os demais mortos, foram identificados como:
- Jefferson Pedroza Cardozo
- George Santos de Lima Júnior
- Willian Anden Santos de Souza
- Antônio Barbosa do Nascimento Neto
- Carlos Clayton Paixão da Silva
- Jonas Victor de Barros Nascimento
- Marcos Aurélio Costa do Nascimento
- Anderson Barbalho da Silva
- Cícero Israel de Santana
- Marlon Pietro da Silva Nascimento
- Eduardo dos Reis
- Jefferson Souza dos Santos
- Felipe Rene Silva de Oliveira
- Charmon Chagas da Silva
- Diego Felipe Pereira da Silva
- Anderson Mateus Félix dos Santos
- Luiz Carlos da Costa
- Tarcísio Bernardino da Silva
- Francisco Adriano Morais dos Santos
- Lenilson de Oliveira Melo Silva
- Diego Melo de Ferreira
- França Pereira do Nascimento
- José Marcelo da Cruz
- Caio Henrique Pereira de Lima
- Guilherme Ely Figueiredo da Silva
*Apenas um corpo ainda não foi identificado. Como não foi reivindicado por nenhuma família, o cadáver foi sepultado como indigente.
O MASSACRE
O Massacre de Alcaçuz começou em 14 de janeiro de 2017, e durou quase duas semanas, envolvendo membros de duas facções criminosas rivais: o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Sindicato do Crime do RN.
Alexandrepfilho Via Agora RN
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