Quarta-Feira, 29 de Julho de 2020,
Por: LUIS VINICIUS
A Polícia Militar identificou o soldado da instituição e o filho de um sargento que foram mortos durante um confronto com policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), na manhã desta quarta-feira (29), aos fundos do condomínio Residencial Belvedere 2, no bairro Itamaraty, em Cuiabá. Além dos dois, outros quatro homens, envolvidos com o grupo criminoso, também morreram.
O soldado da PM Oacy Taques (à esquerda) e Leonardo Vinicius, filho de um sargento da corporação (à direita)
O soldado foi identificado como Oacy da Silva Taques Neto, 30 anos. O militar havia ingressado na corporação em 2011. A Polícia Militar informou que o policial estava afastado das funções, em licença médica para tratamento de saúde.
Outro suspeito morto no confronto, identificado como Leonardo Vinícius Pereira de Moraes, 24 anos, é filho de um sargento PM, que, nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, registrou boletim de ocorrência narrando que ao acordar sua arma de trabalho, uma pistola .40, da Polícia Militar, havia desaparecido, possivelmente levada por seu filho, com o qual não conseguiu fazer contato.
Já os outros envolvidos não tiveram os nomes divulgados.
Segundo a PM, a ação é decorrente de uma denúncia sobre dois veículos, um Uno e um Corolla, este último com vidros blindados, nos quais estariam homens fortemente armados e com planos de praticar crimes na região.
Na madrugada de quarta-feira (28), equipes do Bope faziam diligências na tentativa de localizar os veículos apontados na denúncia quando depararam com os carros.
PMMT
Parte do grupo criminoso estava em um veículo Toyota Corola
Os ocupantes reagiram à abordagem policial disparando contra os policiais, que reagiram. Após o confronto os policiais encontraram cinco suspeitos mortos nos veículos. Minutos depois, em uma área de mata perto dos carros, foi encontrado o sexto suspeito, também morto.
Com os suspeitos foram encontrados seis armas de fogo, sendo três pistolas, três revólveres, além de três rádios HT que seriam para monitorar a frequência da polícia, além de um colete balístico.
A apuração indicou que o veículo Uno era alugado.
O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A Polícia Militar informa que toda a ação policial, o confronto, a participação do soldado Taques e o sumiço da arma do sargento serão objetos de procedimentos investigatórios na Corregedoria Geral da Polícia Militar.
Fonte: Híper Notícias
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