ENCONTRO
publicado: 01/11/2019 19h00, última modificação: 01/11/2019 19h25
Representantes do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai debatem temas como banco de leite humano, perfis epidemiológicos, cobertura vacinal, além de valores de medicamentos de alto custoMinistros da Saúde do Mercosul, reunidos em São Paulo - Foto: Ministério da Saúde
Ministros da Saúde do Mercosul, reunidos em São Paulo (SP), nesta sexta-feira (1°), assinaram acordo que permite a transferência de tecnologia para a criação e ampliação de programa de Banco de Leite Materno nos países do bloco. A experiência brasileira servirá de referência para Argentina, Paraguai e Uruguai.
“O leite humano é superior a qualquer tipo de fórmula. Para cada litro de leite oferecido para as crianças prematuras, é possível diminuir dois dias de permanência na UTI neo-natal e a alta hospitalar é mais precoce, pois as crianças ganham peso mais rápido e ficam mais resistentes”, destacou o ministro da Saúde do Brasil, Luis Henrique Mandetta.
No encontro, os representantes do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai compartilharam experiências e debateram ainda outros temas do cenário de saúde sul-americano, como perfis epidemiológicos e aumento da cobertura vacinal. Os quatro ministros também assinaram acordos que estabelecem intercâmbio de conhecimentos no combate a doenças como as hepatites virais, agravos e doenças não transmissíveis, saúde sexual e saúde reprodutiva.
Os presentes também destacaram a importância de uma ação conjunta para compra de medicamentos de alto custo. “No âmbito das Américas, o Brasil compra medicamentos muito mais barato porque compramos para mais de 200 milhões de habitantes. Começamos a construir uma plataforma de compras, mas é um caminho que envolve ações das agências de vigilância, aduana, rotulagem e a questão de transparência de preços”, lembrou o ministro da Saúde do Brasil.
Banco de leite
A experiência brasileira com a rede de Banco de Leite Materno também foi compartilhada durante a reunião. O Brasil possui a maior e mais complexa rede do mundo, sendo referência internacional para mais de 20 países por utilizar estratégias que aliam baixo custo e alta tecnologia.
Com informações do Ministėrio da Saúde
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