PORTOS
Consórcio Hidrovias do Brasil S/A deve investir R$ 219,5 milhões em melhorias do terminal
Publicado em 29/01/2020 17h02
- Foto: Porto de Santos
Oterminal STS20, do Porto de Santos, será concedido para o consórcio Hidrovias do Brasil S/A por um período de 25 anos. O contrato foi assinado nesta quarta-feira (29) e prevê operação em uma área de mais de 29 mil metros quadrados e em três armazéns, destinados à movimentação de fertilizantes e sal. A permissão rendeu ao Governo Federal um montante de R$ 112,5 milhões em outorgas.
Entre os investimentos previstos com a assinatura do consórcio estão as obras de demolição e de construção de armazéns, reforço do cais público, dragagem de aprofundamento, derrocamento do berço de atracação, aquisição de equipamentos para descarregamento de navios e para transporte de fertilizantes, além da instalação de balanças rodoviárias.
De acordo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, a concessão vai permitir a modernização do terminal STS20, além de impactos significativos na eficiência de toda a cadeia de fertilizantes e sal. “Serão R$ 219,25 milhões investidos em melhorias, como construção de novos e modernos armazéns e dragagem de aprofundamento de berços, com reforço de cais, o que possibilitará a atracação de embarcações maiores”, avaliou o ministro.
O terminal STS20 tem capacidade de armazenar, anualmente, 2,3 milhões de toneladas de fertilizantes e 1 milhão de toneladas de sal. O armazenamento dos insumos são de extrema importância para o país. Os fertilizantes são utilizados para abastecer toda a cadeia agrícola da região central do Brasil. Em relação ao sal, o insumo abastece várias cadeias da indústria nacional, sobretudo no estado de São Paulo. Hoje, o terminal movimenta cerca de 50% do sal que chega e sai do Porto de Santos.
Consórcio
O consórcio Hidrovias do Brasil S/A já possui atividade logística de transporte de grãos e fertilizantes no Norte do Brasil e hidroviário nos Rios Uruguai, Paraguai e Paraná.
“A chegada da Hidrovias do Brasil S/A. é importante porque traz um perfil diferente de empreendedor. A empresa agrega a expertise de fundos de investimentos ao negócio. Geralmente, os leilões são vencidos por operadores do setor. Além disso, é a primeira vez que a empresa vai operar em um porto público. Estamos otimistas”, avalia o secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni.
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