
O
Ministério da Educação (MEC) lançou hoje (1º) um protocolo de
biossegurança para retorno das aulas nas 69 universidades federais e 41
institutos federais do país. Esse protocolo traz diretrizes de
distanciamento social coletivo em ambientes acadêmicos, além de medidas
básicas de prevenção ao novo coronavírus.

O protocolo orienta, dentre outras coisas, o escalonamento das
equipes, o trabalho remoto para funcionários do grupo de risco, o
respeito ao distanciamento mínimo de 1,5 metro entre uma pessoa e outra e
a aferição de temperatura de todos que entrarem nos prédios e nas
salas.
O documento também traz orientações já comuns nos tempos atuais, como
o uso constante de máscara e higienização das mãos, além de desinfecção
com álcool em gel.
“O protocolo não é uma regra engessada, é uma diretriz para as
instituições fazerem o retorno às aulas. Tem medidas protetivas
individuais e coletivas, [para] salas de aula, laboratórios, transportes
coletivos, atividades laborais, entre outros”, disse o secretário de
Ensino Superior do MEC, Wagner Vilas Boas, em entrevista coletiva
realizada hoje (1º).
Segundo ele, as orientações são para minimizar os riscos de
contaminação e garantir segurança necessária a estudantes, docentes e
funcionários.
O protocolo completo pode ser acessado na página especial dedicada ao coronavírus no portal do MEC.
O documento foi elaborado por uma equipe do ministério composta por
médicos, biólogos e sanitaristas, seguindo orientações da Organização
Mundial de Saúde (OMS). Apesar de ser direcionado às instituições
federais, o protocolo pode servir de guia também para instituições de
ensino municipais e estaduais.
O ministério já se posicionou favorável ao retorno das aulas, desde
que consideradas as recomendações do protocolo. “O desafio é o retorno
às aulas e o ministério defende esse retorno. Os institutos e as
universidades vão ter que conciliar ensino presencial e a distância”,
disse o secretário executivo da pasta, Antônio Paulo Vogel.
O MEC, entretanto, não definiu uma data para o retorno das aulas
presenciais. Segundo o secretário-executivo, essa decisão será de
estados e municípios, de acordo com a realidade epidemiológica local.
“Cada rede de ensino definirá suas datas, não tem como o Ministério da
educação definir uma data de retorno”, disse Vogel.
Fonte: Agência Brasil
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