VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Medida põe em prática resoluções de convenção internacional para reduzir contaminação causada pelo elemento químico
publicado: 27/12/2018 19h46, última modificação: 27/12/2018 19h46
População ainda pode usar termômetros e aparelhos de pressão que já foram adquiridos - Foto: Arquivo/ACPD
Para reduzir os riscos de contaminação de pessoas e do meio ambiente pelo mercúrio, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiram a produção, importação e venda de termômetros e aparelhos de pressão que contêm colunas de mercúrio.
A medida segue as determinações da Convenção de Minamata, assinada pelo País. O texto foi debatido no âmbito das Nações Unidas e foi reconhecido por 140 países em 2013 para reduzir o uso do mercúrio em vários itens, como pilhas e lâmpadas por exemplo. Contudo, produtos usados em pesquisas científicas e/ou para calibrar instrumentos, não foram atingidos pela proibição.
Isso porque o elemento químico pode provocar problemas neurológicos e na tireoide a longo prazo. Quem já possuir os equipamentos com mercúrio pode continuar a utilizá-los, com os devidos cuidados. O Ministério da Saúde pretende iniciar uma campanha para recolhimento dos equipamentos com mercúrio, mas ainda não há data prevista.
Se houver acidentes com termômetros em casa e as bolinhas de mercúrio se espalharem, o ideal é isolar o local para evitar que crianças tenham contato com o material e abrir as janelas para arejar o ambiente. Além disso, para juntar as bolinhas, a recomendação é usar algum material, como papel cartão, para evitar a contaminação e guardá-las em um recipiente resistente de plástico ou vidro.
Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Saúde e Ministério do Meio Ambiente
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