PRAIAS
publicado: 29/10/2019 17h41, última modificação: 29/10/2019 17h41
As obras, que devem começar no início de 2020, são parte da primeira etapa para transformar o local em polo turístico do Brasil e referência para o mundoAngra dos Reis receberá recursos para estruturação do turismo Foto: Rogério Cassimiro/MTUR
Arecuperação turística de Angra dos Reis, cidade da região sul do estado do Rio de Janeiro, recebeu o incentivo inicial cerca de R$ 15 milhões do Ministério do Turismo. O valor será destinado a intervenções estratégicas que vão beneficiar turistas, comerciantes e moradores. A expectativa é de que as obras desta primeira etapa comecem já no início de 2020.
Os recursos serão utilizados para a adequação e junção do Cais dos Pescadores e do Cais de Santa Luzia, na iluminação de monumentos históricos e nas construções do Píer da Costeirinha, do centro de convenções, do mirante da praia das Gordas, do polo cultural da Vila Histórica de Mambucaba e do centro de informações turísticas. As intervenções foram definidas após indicação da Fundação de Turismo de Angras dos Reis.
Outras melhorias estão programadas para uma nova etapa do projeto. Destacam-se as obras na BR 101, no trecho de acesso ao município; a construção de um complexo turístico na Marina do São Bento; a reativação de trem de passageiros; a usina de dessalinização de água; a criação de estações de tratamento de esgoto; a ampliação da pista do aeroporto e a construção de um novo terminal de passageiros.
A escolha das obras ocorreu após força-tarefa coordenada pelo Ministério do Turismo, que contou com a participação de integrantes do governo do estado do Rio de Janeiro e da prefeitura de Angra dos Reis, em agosto deste ano. O grupo de trabalho detectou gargalos que têm travado o desenvolvimento do turismo na região. Além disso, a iniciativa faz parte do projeto do presidente Jair Bolsonaro de tornar o local um dos maiores polos turísticos do Brasil e também referência para o mundo, atraindo recursos para o país e preservando a fauna e a flora.
O plano de ação está numa matriz organizada em ações de infraestrutura, turismo, meio ambiente, segurança, política urbana, tecnologia e inovação. A ideia é envolver todas as áreas do governo federal que tenham ligação com os projetos a serem desenvolvidos no curto, médio e longo prazo.
De acordo com a última Pesquisa de Demanda Turística Internacional no Brasil, realizada pelo Ministério do Turismo, Angra dos Reis ficou entre as cinco cidades brasileiras que mais receberam turistas estrangeiros para o lazer. O local só ficou atrás do Rio de Janeiro (RJ), Florianópolis (SC) e Foz do Iguaçu (PR). O estudo também trouxe que nove em cada dez turistas, quando visitaram o município, tinham como motivo de viagem o lazer, permaneceram em média cinco dias e gastaram cerca de US$ 66.
“Estamos empenhados em fortalecer a região por meio do turismo e seu potencial para gerar emprego e renda à população, sempre aliado à preservação dos recursos naturais. Queremos um projeto que ative, de fato, o potencial que Angra dos Reis possui para se tornar um dos principais destinos para os turistas de viagens nacionais e internacionais”, afirmou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
Turismo sustentável
Um dos segmentos prioritários pelo Ministério do Turismo, a prática de um turismo responsável, além de envolver a sustentabilidade, considera e valoriza também a ética, a inclusão e o compromisso com os benefícios sociais que a atividade pode gerar. Um exemplo é o Mapa do Turismo Sustentável, ferramenta do MTur disponível em três idiomas, que serve como fonte de consulta para turistas nacionais e internacionais que buscam por esse tipo de experiência de viagem.
Além disso, está prevista no Plano Nacional do Turismo 2018-2022 a execução da Política Nacional de Gestão Turística dos Patrimônios Mundiais, uma das entregas dos 100 primeiros dias de governo. A iniciativa representa um marco na valorização e preservação dos patrimônios naturais e culturais do país. A pasta também busca e incentiva o uso consciente e sustentável das áreas de preservação ambiental para atividades turísticas, inclusive promovendo a disseminação de boas práticas e o manejo adequado dos recursos naturais, alinhados com a inclusão social e a geração de emprego e renda nessas áreas.
Com informações do Ministério do Turismo
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