As cartas
de Jesus às sete igrejas da Ásia (Ap 2 e 3) mostram situações que são
perfeitamente aplicáveis a toda igreja em qualquer tempo e lugar. Assim,
temos, em Smirna, o exemplo da igreja atribulada e perseguida, porém
vencedora. A própria palavra ''smirna,'' no grego, é traduzida três
vezes no Novo Testamento como ''mirra'' (Mt 2.11; Mc 15.23 e Jo 19.39).
1.1. Tribulação: Os
crentes de Smirna estavam sendo duramente provados e testados. O
ambiente interno e externo à igreja estava saturado de problemas e de
dores. Era tão séria a perseguição que muitos
irmãos foram levados à morte. Por isso, o Senhor Jesus se apresenta
como ''o primeiro e o último, que foi morto e reviveu'' (Ap 2.8), dando a
eles uma injeção de coragem e ânimo, a fim de resistirem ao pior, ao
martírio. Confrontando a possibilidade de os crentes serem vencidos e
abandonarem a igreja em razão dessa grande ameaça que os cercava, o
Espírito Santo promete uma recompensa à fidelidade: ''Sê fiel até a
morte, e dar-te-ei a coroa da vida'' (Ap 2.10b). 1.2. Blasfêmia: Blasfêmia
ou difamação é qualquer atitude ou dito injurioso que venha ofender ou
insultar uma pessoa, uma religião, ou o próprio Deus. A pior coisa que pode acontecer a alguém honrado é inventarem uma calúnia ou uma acusação sem fundamento e veracidade. Os
crentes de Smirna e também o apóstolo Paulo sofreram ataques dos
legalistas judaizantes (Rm 2.28,29), que misturavam a graça com a lei,
defendendo a obrigação da circuncisão e de outros rituais da Lei Mosaica
como necessários para se obter a salvação. A
igreja de Smirna se colocou contra o chamado ''galaitismo,'' tão
fartamente abordado e repudiado na epístola aos Gálatas (Gl 1.1,8;
2.4,916; 3.2,3,10,11; 4.9,10; 5.1,3,6,13,15). Esse judaizantes
legalistas foram chamados por Jesus de ''sinagoga de satanás'' (Ap 3.9),
sugerindo um templo pagão em que se ajuntavam para estabelecerem suas
estratégias contra o povo de Deus, marcando o inicio da Cristandade
paganizada, o que serviu de embasamento para desvirtuar a verdadeira
igreja de Cristo, e culminou na organização do Catolicismo Romano. O
apóstolo Paulo conclui que eles tinham mesmo caído da graça (Gl 5.4) ao
abandonarem a liberdade que há em Cristo (Gl 5.1).
Leiam e aprenda com a Bíblia
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