Balaão foi um profeta que, ao ver-se impedido por Deus de amaldiçoar o povo, contribuiu para que Israel perdesse tempo aguardando suas consultas a Deus e tentativas de negociar com o ímpio Balaque, rei de Moabe. Essa atitude levou o povo a praticar o culto idólatra, participando das obscenidades de Moabe (Nm 25.1,2). 5.2.1. O engano de Balaão por causa de Balaão, Israel foi corrompido do seu lugar de separação nacional perante Deus e entre os outros povos, misturando-se com o mundo e afrontando-se com o mundo e afrontando a Santidade de Deus, o que teve como resultado juízo, com a morte de muitos israelitas. Percebemos, assim, uma demonstração clara do ''desligamento'' promovido por Deus para aqueles que insistem em práticas abomináveis. 5.3. A contratação de Corá -Números 16
Corá era levita, um líder em evidência, e se contrapôs à autoridade da liderança de Moisés no deserto. Ele reforçou sua oposição para inflamar o povo, conquistando o apoio de Datã e Abirã, influentes filhos de Rubem, e de mais de 250 homens importantes que eram chamados de ''maiorias da congregação.'' Corá exercia oficios ministeriais. Junto com as turmas dos levitas, era responsável pela guarda do Tabernáculo, pela organização das mesas, pelo transporte dos utensílios sagrados, guardas dos objetos consagrados e por todos os serviços de apoio ao sacerdócio (Nm 1.47-54). Mas, ele não era sacerdote, apesar de ser um distinto ''obreiro'' na casa de Deus que desempenhava funções privilegiadas. Por causa disso, achou que poderia se colocar em pé de igualdade com o homem escolhido por Deus para dirigir o seu povo. 5.3.1. A contradição de Corá contradição assim chamada por se tratar de um homem tão conceituado e instruído das suas responsabilidades. Porém, mesmo assim, não respeitou os diferentes níveis de autoridade que existem na administração de Deus (Nm 16.3). Moisés tentou ainda lhes dar uma oportunidade de abandonarem esse caminho tortuoso. Chamou-os, mas eles desobedeceram acintosamente ao chamado de Moisés (Nm 16.12). O resultado foi a morte dos três líderes, seus 250 chefes e mais 14.700 pessoas atingidas por uma praga (Nm 16.31,32,49; 1 Sm 15.23 a). Como vimos, Corá incitou os líderes e uma multidão a se rebelarem contra o ministério de Moisés, mas Deus não se agradou daquele comportamento e atendeu à oração de Moisés que pedia o ''desligamento'' de quem não estivesse na vontade de Deus (Nm 16.31,32). Nos dias de hoje, quando alguns se levantam contra a autoridade ministerial, dividindo inescrupulosamente as igrejas ou causando sérias dissensões e conflitos dentro da igreja, correm o risco de serem ''desligados'' do Reino dos Céus, autoridade esta dada por Jesus para ser plenamente exercida por aqueles que foram chamados para serem Seus ministros e guias do Seu rebanho (Ef 4.11-16).
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